EFICIÊNCIA E TECNOLOGIA: Democratização da Energia - Tecnologias para Energia Limpa


Com moderação de Daniela Alcaro, conselheira da Abraceel, o painel “Democratização da Energia - Tecnologias para Energia Limpa” contou com a presença de Lucas Zajd, diretor de Regulação e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções; e Lindemberg Reis, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado da ABRADEE.    

Sobre o impacto da abertura de mercado na democratização da energia, Lucas ressaltou que a previsibilidade de preço e a adoção de energia renovável trazem vantagens para os clientes. Aqui, o benefício para as empresas tem sido um desafio. Quando vai para o varejo, a persona do cliente é diferente, precisamos educar. Está sendo um aprendizado para as empresas.    

Para Lindemberg, é preciso haver equilíbrio entre os mercados livre e regulado. “Há algumas nuances, desequilíbrios que hoje precisamos revisitar, assim como fontes incentivadas, que hoje são desnecessárias. O mercado livre é um movimento importante, mas é preciso equacionar esses contornos para que seja legal do ponto de vista do consumidor”.    

Outro tema debatido entre os painelistas foi a geração distribuída. Para Lucas, a energia solar tem um papel muito importante, principalmente no residencial. “O painel solar é o primeiro passo para a abertura de mercado do consumidor de baixa tensão, que antes não tinha outra opção. No momento que ele decide instalar placas solares em sua residência, ele começa a compreender a questão de tarifa, acompanhar a geração, e buscar outras soluções para a sua residência”. O custo da GD foi ressaltado por Lindenberg. Nos últimos 10 anos a GD se intensificou, e a tecnologia veio para ficar. No entanto, o custo para quem não tem GD instalado ainda é alto. Os painelistas foram unânimes em ressaltar que a alta do valor da tarifa ainda é um entrave para o bom funcionamento do setor elétrico.    

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